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O Diamante Gould

Originário do norte da Austrália 

 

 

 

O Diamante Gould é originário do norte da Austrália e pode ter um tamanho de 13 a 14 centímetros. A diferença entre machos e fêmeas pode ser feita através da intensidade das cores, o macho possui cores mais vivas e intensas, enquanto a fêmea possui cores mais esbatidas.

Os Diamantes Gould, por norma são um pouco stressados, digo isto porque são aves que se costumam assustar com extrema facilidade, como tal deve ser proporcionado um ambiente calmo e acima de tudo sossegado. 

Os Gould vivem em harmonia entre si, mesmo durante a época de criação. Inclusive, no seu habitat estas aves andam em bandos e quando chega a altura de criação a fêmea escolhe um macho e por norma nunca mais o deixará. Quando o criador opta por fazer colónias, um dos fatores muito importantes a ter em conta é manter sempre mais machos do que fêmeas para que elas possam escolher entre eles. Geralmente o casal, após o acasalamento fica muito “unido”, não sendo de todo aconselhado separá-los. 

A cor do Gould que mais se encontra no estado selvagem são os clássicos cabeça vermelha, mas devida à criação seletiva dos criadores, já alguns anos que temos aves de várias cores, desde verdes, amarelos, azuis, brancos, pratas, etc, etc.

A cor do peito pode variar entre o branco, lilas e rojo, a cor da cabeça poderá ser preta, vermelha ou laranja, pelo que sei está agora a ser estudada e desenvolvida a cabeça azul.
Os Diamante Gould podem viver tanto ao ar livre como num espaço fechado, bastando que tenha insolação suficiente, entrada e saída de ar, para que o ar saturado se renove. As gaiolas também podem ser utilizadas, principalmente para criadores que desejam fazer criação seletiva.

Dado ao tempo que esta ave tem na Europa, já tiveram tempo suficiente para se adaptarem ao clima, dai que penso que seja desnecessário qualquer tipo de aquecimento nos exótis, eu pessoalmente dispenso, apenas recomendo que deverão ficar alojadas de forma a não apanharem insolação pelos vidros e deverão ficar estas protegidas de correntes de ar.



Os Gould alimentam-se de uma mistura de sementes para Diamantes Australianos, que deverá conter maior percentagem de alpista, vários tipos de milho painço, milho alvo branco, milho alvo japonês, entre outra sementes. Por vezes e por vontade do criador, as misturas que se adquirem nas lojas da especialidade não tem a percentagem desejada de alpista, muitos criadores juntam um saco de alpista ao saco que adquiriram da mistura para esta ficar mais rica em alpista. 

De vez em quando podem ingerir alguns alimentos à base de ovos, como é o caso da papa, assim como alguns insetos, se o criador assim o desejar.
Como outras aves, e esta não é exceção, necessitam de quantidades razoáveis de arenito para facilitar a sua digestão, deve-se ter à disposição das aves uma mistura de arenito, tijolo e carvão ativado.

Dependendo da época, pode-se dar um suplemento vitamínico para completar a alimentação no caso de esta ser incompleta ou se o criador assim o entender. Na época da criação e da muda de penas, é aconselhável ter um cuidado redobrado na alimentação, aumentando os alimentos ricos em proteína e gorduras devendo ser reforçado as vitaminas do tipo B para facilitar a muda das penas. 

Às vezes os Gould têm a fama de serem muito difíceis de criar, principalmente porque as fêmeas costumam abandonar as crias antes do tempo adequado ou costumam jogar com as crias fora do ninho. Por este motivo, alguns criadores começaram a usar Bengalins do Japão para chocar e criar as crias dos Diamantes de Gould. Mas o ideal, será mesmo os próprios progenitores a criarem as suas próprias crias, pois as crias criadas pelos próprios progenitores não só adquirem um porte maior como a qualidade da plumagem é melhor, por isso recomendo que o façam, só se não tiverem outra alternativa.

O ninho dos Gould é construído à base de feno, sisal e fibra de coco. As fêmeas colocam entre quatro a oito ovos, que são chocados por cerca de 14 dias.
Neste caso, os Gould não são como os canários que começam “agarrar” ao choco ao 3º ovo, os Gould só “agarram” ao choco quanto colocarem o ultimo ovo, e é fácil perceber, o final do dia se a fêmea não está no ninho, é porque ainda vai colocar pelo menos mais um ovo.

A plumagem das crias surge após as primeiras três semanas, mas de forma definitiva só depois de três a quatro meses sensivelmente.
As crias só deveram ser separadas dos progenitores ou das amas, quando perderem as marcas endógenas e exógenas que possuem (pintas azuis no bico), pois ao perderem essas marcas é sinal que as aves atingiram a maturidade e que já se alimentam por si.

 


 

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